Esse sábado eu fiz uma visita, uma visita que muita gente esquece ou nem pensa em fazer, que é visitar os idosos no asilo. Eu fui com mais algumas pessoas para fazer essa visita e realmente eu trouxe novas experiencias. 

Quando chegamos lá os idosos realmente ficaram muito animados e agitados com a nossa presença, um local tão silencioso passou a se renovar e ter tanta alegria, realmente foi muito bom. 

Conhecemos novas pessoas e histórias de suas épocas passadas, conhecemos suas vidas e o porque que estavam ali, alguns por opção, outros simplesmente por estarem abandonados. 

Em especial, tinha uma senhora que estava lá por opção, ela não queria dar despesas ao filho que também era idoso, então insistiu até que este cedeu, a levando para o asilo, oque mais me chamou atenção naquela senhora é o fato de ela ter uma ligação forte com a leitura, e isso me identificou muito.O filho dela estava e este disse que ela lerá muito durante sua vida toda e eu me vi nela, já que leio dês dos meus 3 anos de idade.

Quando vi toda aquela cena lembrei-me de quando comecei a ler e isso foi por causa do meu Avô, ele me ensinou a magia de começar a ler, aos meus 2 anos de idade ele sentava comigo e lia diversas coisas e essa coisa tão simples me despertou a leitura, mesmo depois de sua morte nunca perdi o abito de ler e isso eu agradeço a ele, o dom da leitura.

A idosa era um doce, estava com uma blusa branca e uma saia rosa claro e fazia trico, ela era muito querida e intelectual. 

Lá também tinha uma senhora muito vaidosa que pedia presentes para todo mundo e que olhava as joias de cada uma de nós, tinha uma também que tinha cabelo grisalho até os ombros de franja com belos pares de olhos verdes e ria muito hehe, tinha um idoso que não parava de falar com um dos integrantes do grupo que veio visitar, e tinha uma idosa que confundiu um dos visitantes com um dos seus netos, e isso foi um pouco triste porque fazia muitos anos que ela não via seu próprio neto.

Eu sai dela com a mente centrada na realidade, porque um dia todos seremos como eles, não necessariamente estaremos em um asilo, mas vamos chegar em um ponto que não seremos tão fortes fisicamente, mas temos que ser como eles, sempre sorrindo e nunca dando bola para o tempo, aproveitar cada segundo que resta de suas vidas.

E você já visitou algum asilo? Possui algum parente lá? 

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